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 “ Compêndio sobre a Guarda Real no Período do Reinado do Rei Sábio, Jaehaerys I Targaryen

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MensagemAssunto: “ Compêndio sobre a Guarda Real no Período do Reinado do Rei Sábio, Jaehaerys I Targaryen   “ Compêndio sobre a Guarda Real no Período do Reinado do Rei Sábio, Jaehaerys I Targaryen EmptySáb Dez 26, 2020 1:49 am

Por Meistre Eddard.

A Guarda Real de Jaehaerys foi uma quebra para com o governo de seu irmão e antecessor, Maegor I Targaryen, assim como todos os atos iniciais do rei e representou uma quebra da tradição até aquele momento. Contrariando o que Aenys e Maegor tinham feito, Jaehaerys não herdou a guarda de seu antecessor e preferiu molda-la completamente do zero, seguindo os mesmos preceitos proferidos por Visenya Targaryen em 13 depois da Conquista, mas com uma formação de membros completamente nova. A guarda real de Maegor houve dois destinos. A Sor Maladon Moore e Sor Harrald Langward foi destinada a morte nas mãos do campeão da coroa, Sor Gyles Morrigen, Sor Maladon por seu envolvimento com a tortura e subsequente execução do príncipe Viserys Targaryen e Harrald por sua própria iniciativa de pedir um julgamento por combate. Os outros quatro membros, incluindo os traidores Olyver Bracken e Raymund Mallery, foram mandados para a Muralha no final do ano de 48 Dc.

A Guarda Real de Jaehaerys só seria formada de verdade em 49 Dc, um ano após sua chegada ao poder. Sua primeira escolha foi o cavaleiro Sor Gyles Morrigen, um companheiro de juventude de Jaehaerys que no ano anterior já atuava como campeão da coroa, e a ele foi dado o título de Senhor Comandante da Guarda Real apesar da tenra idade de 20 anos. Na época a escolha levantou uma série de debates, fosse pela idade baixa do cavaleiro ou por sua sabida filiação com os Filhos do Guuerreiro. Ela seria a primeira mostra de como Jaehaerys lidaria com sua guarda, que ficaria conhecida por ignorar a tradição e os grandes nomes.

Sor Gyles Morrigen, como uma de suas primeiras ações como Senhor Comandante, tratou de convencer o rei a entregar o manto branco também a Sor Joffrey Doggett, o cão vermelho das colinas, outro proeminente membro dos Filhos do Guerreio. A escolha demonstra a forte aproximação de Jaehaerys I Targaryen com a Fé dos Sete em seus primeiros anos de governo e também foi levantada como uma escolha mais política do que pela competência. Talvez tenham sido esses comentários que tenham levado Jaeaherys a escolher seus próximos passos em relação à guarda, talvez ele os ouvisse como nada mais que um burburinho passageiro. O fato é que, pelo menos nos primeiros meses de 49 depois da conquista, a guarda parecia ter se reduzido a uma continuação dos Filhos do Guerreiro.

Tais murmúrios acabaram ainda naquele ano, durante o casamento de Jaehaerys e sua irmã Vaella Targaryen. O evento que viria a ser chamado de Guerra pelo Manto Branco foi de extrema repercussão na época e um marco para a história da Guarda Real como um todo. Ainda com cinco vagas livres para completar, o rei decidiu que, em vez de decidir por indicações o decidiria em um torneio improvisado durante seu casamento.

Sobre a Guerra do Manto Branco um compêndio separado poderia ser escrito e a bem da concisão deixarei seus detalhes de fora. O importante foi que, sem aviso ou indicativo, Jaehaerys anunciou que os vencedores do torneio naquele dia seriam agraciados com o manto branco, o que levou a centenas de competidores nas contendas do dia seguinte. Ao final os cinco lutadores foram Sor Lorence Roxton; Sor Willas Hightower, na época chamado por todos de A Vespa; Sor Samwood da Colina Azeda; Sor Victor, o Galante e Sor Pate, O Simplório.

A formação final da guarda em 49 depois da conquista é com quase toda a certeza a mais completa e habilidosa que já existiu, o que contrasta com o baixo nascimento e a quase anonimidade de seus integrantes antes de a adentrarem. Foram particularmente polêmicas a escolha de Sor Willas e Sor Pate. Sor Willas Hightower na época servia como um cavaleiro errante nas Terras Fluviais e a maioria de seus trabalhos era o de escoltar lordes menores durante viagens, foi escoltando lorde Myles Smallwood que ele foi parar no casamento de Jaehaerys, e entre aqueles que o conheciam era consenso que sua personalidade não era compatível com o cargo, já Sor Pate por sua baixa idade de 15 anos e o fato de ninguém conhecer o cavaleiro que o teria sagrado teve seu título de cavaleiro contestado, o que foi resolvido por Sor Joffrey Doggett sagrando-o pessoalmente em frente a todos os convidados.

Nos dois primeiros anos de reinado de Jaeharys, que foram na realidade governados por sua mãe Alyssa Velaryon como rainha regente em decorrência de Jaehaerys ainda não tem atingido a maioria, a guarda viajou com o rei até Pedra do Dragão. É conhecido que nessa época o rei buscou conhecer cada um dos cavaleiros que o iriam proteger e gostava de acompanha-los nos treinos ministrados por Sor Gyles e Sor Victor, o mais velho da guarda com seus 32 anos de idade. Histórias contam que membros da guarda que não estavam em serviço simulavam ataques contra o rei como uma forma de teste aos seus irmãos, Sor Pate teria sido o campeão de “assassinatos contra o rei”.

O primeiro grande desafio da Guarda Real de Jaehaerys I Targaryen veio com o conflito contra Rogar Baratheon, segundo marido da rainha regente Alyssa Velaryon, durante os anos de 51 a 53 depois da conquista. A guarda teve papel fundamental em frustrar os planos de Rogar de casar seu filho com as herdeiras de Jaehaerys na época, Aerea e Rhaella Targaryen, auxiliando em fugas e protegendo o rei contra tentativas de atentados. Pouco se sabe sobre as ações individuais dos membros da guarda nesse período, que na maior parte do tempo ficaram desaparecidos, com apenas Sor Lorence Roxton e Sor Joffrey Doggett mantendo uma proteção constante a Jaehaerys.

Em 54 depois da conquista, com o rei atingindo a maioria e assumindo o trono oficialmente, a guarda mudou-se para Porto Real junto à família real. Sor Pate, O Simplório, nessa época seguiu junto com a rainha mãe Alyssa Velaryon e Rogar Baratheon para Pedra do Dragão como parte de sua escolta depois do Baratheon terem sido convocado para jurar lealdade a Jaeaherys, sua função principal era servir de vigia de Rogar e também garantir a proteção da rainha mãe. Nesse mesmo ano, a tentativa de assassinado sofrida a rainha Vaella nas Piscinas de Jonquil por septãs e donzelas, frustrada pela rápida reação de Sor Joffrey Doggett e Sor Gyles Morrigen aos gritos da rainha, demonstrou outra das fraquezas da Guarda Real que, formada apenas por homens, não podia acompanhar a rainha em certas ocasiões. Jaehaerys então convocou Jonquil Darke, que anos antes participara disfarçada como um cavaleiro misterioso apelida de Serpente em escarlate na Guerra pelo Manto Branco, tendo sido desmascarada apenas nas últimas rodadas ao ser derrubada por Sor Samwood, a Jonquil foi designado a função de escudo juramentado a rainha Vaella, o que pode ser considerado, a sua maneira, como um oitavo posto na Guarda Real.

Embora bastante movimentado, 54 depois da conquista foi um ano de vitórias para a Guarda Real que consolidou sua imagem no imaginário popular. Já o ano de 55 depois da conquista provou-se um ano complicado seja para a Guarda Real, seja para a família real, com o desaparecimento da princesa Aerea Targaryen de Pedra do Dragão montada no dragão Balerion, o Terror Negro. Buscas foram realizadas por todo o reino na época e diversos membros da guarda foram mandados para regiões que estavam familiarizados para participar das buscas, como Sor Willas Hightower que foi para as Terras Fluviais; Sor Victor, O Galante para o Vale de Arryn e Sor Joffrey Doggett para as Terras Ocidentais. As buscas em Westeros, mesmo auxiliadas pelos montadores de dragões, principalmente a princesa Rhaella Targaryen, não deram resultado e ficou certo que Balerion havia voado para leste.

Essas suspeitas foram confirmadas quando uma carta chegou de Pentos, logo nos primeiros dias de 56 depois da conquista, relatando o avistamento de um grande dragão selvagem nos arredores da cidade. Jaehaerys ordenou que tanto Sor Joffrey quanto Sor Pate fossem para Pentos o mais rápido que pudessem para averiguar. A escolha dos dois deu-se por causa de suas posições no momento da chegada da carta, Sor Joffrey Doggett havia acabado de retornar para Porto Real e Sor Pate estava nas Terras da Tempestade. Juntos em Pentos sua busca revelou-se uma armadilha e os dois cavaleiros, juntos com uma pequena comitiva que haviam levado, foram cercados por um exército desconhecido enquanto investigavam uma caverna, até hoje é desconhecido quem seriam os mandantes do ataque. Pentos encontrou e retornou os corpos dos cavaleiros como sinal de amizade, o que foi um dos motivos de Jaehaerys não acatar os pedidos de seu pequeno conselho de atacar a cidade como vingança.

Os cavaleiros mortos foram rapidamente substituídos por Sor Lucamore Strong e Sor Royals Lefford, ainda no ano de 56 depois da conquista. Sor Lucamore ficou marcado por ter sido ele a encontrar finalmente a princesa Aerea, embora pouco disso tenha a ver com sua competência, quando o dragão Balerion a trouxe doente em suas costas de volta para Porto Real. Por esse acontecimento ele foi chamado de Lucamore, O Deparador, e só seria conhecido por outro nome décadas mais tarde no escândalo de 73 depois da conquista. Já Sor Royals Lefford ficaria apagado nesses primeiros anos e só viria a construir um nome real para si quase uma década depois.

Seguiriam anos calmos em que a Guarda seria requisitada apenas para torneios e eventos de grande importância. Nada dessa época cabe a esse compêndio, com a exceção da proximidade cada vez maior do Senhor Comandante Sor Gyles Morrigen com a política do reino, chegando a encabeçar uma comitiva até Braavos para negociar com o Senhor do Mar de Braavos. Essa calmaria acabou em 59 depois da conquista quando o reino foi afligido pela praga dos arrepios, que entre suas centenas de vítimas também levou Sor Samwood e Sor Victor. Eles só seriam substituídos um ano depois, quando a praga já havia sido deixada para trás, por Sor Ryam Redwyne e pelo príncipe Viserys Targaryen, o irmão do rei que acabara de ser sagrado cavaleiro, ambos eram jovens de 17 anos bastante promissores e que lembravam muito os membros da Guarda Real em seu inicio. Ainda assim, a entrada prematura do príncipe Viserys foi vista com descrédito e muitos assumiram que a indicação era uma manobra de Jaehaerys para agradar Viserys que estava insatisfeito com seu governo.

Todos os novatos, que não participaram dos conflitos inicias do reino, tiveram a chance de se provar no ano de 61 depois da conquista quando o Rei Abutre das Montanhas Vermelhas retornou aliado a Borys Baratheon atacando as Terras da Tempestade. O conflito chamado de terceira guerra dornesa foi uma das poucas guerras abertas das quais Jaehaerys I Targaryen e sua guarda tomaram parte. No final nenhum dos membros da guarda conseguiu as maiores honras do conflito que foram para Jaehaerys, que pessoalmente enfrentou e venceu Borys Baratheon, e a Rogar Baratheon que matou o Rei Abutre, entretanto não cometam o erro de acreditar que a Guarda Real não teve um papel de destaque, apesar de não decisivo, na guerra. Sor Ryam Redwyne liderou diversos ataques pelas Montanhas Vermelhas em perseguição ao Rei Abutre, Sor Viserys Targaryen e Sor Willas Hightower protegeram o rei de emboscadas no mínimo três vezes cada um e Sor Gyles Morrigen era um dos batedores que localizaram onde Borys Baratheon estava escondido.

Jaehaerys não se envolveu em nenhuma outra guerra depois dessa e a próxima década seria um período de extensa prosperidade no qual a Guarda Real mais uma vez teria pouco trabalho a cumprir. Nesses anos Sor Royals, um assíduo frequentador de torneios, ficaria famoso entre o povo. Ainda assim mais dois membros da guarda morreriam nessa década, vítimas de fatalidades que não cabem às mãos dos homens controlar, Sor Lorence Roxton naufragou enquanto viajava para Lys em 65 depois da conquista em busca de um marido para Rhaella Targaryen, para seu lugar foi escolhido Sor Sandor Blackwood, um já renomado cavaleiro das Terras Fluviais. As entradas de Redwyne, Lefford e Blackwood demonstraram que a tendência inicial de Jaehaerys de procurar por integrantes para sua guarda em casas menores e desconhecidas estava se alterando, algo que viria a ser confirmado nos anos seguintes.

Sor Gyles Morrigen começou a sentir fortes dores no abdômen no ano de 66 depois da conquista, mas só viria a morrer em decorrência disso em 69. Todos acreditavam que Sor Willas Hightower, agora o último sobrevivendo dos membros originais da guarda que haviam sido escolhidos na guerra do manto branco, seria o novo Senhor Comandante no lugar de Sor Gyles, mas Willas recusou o cargo, preferindo focar em um pedido pessoal de Jaehaerys, e então o sucessor de Sor Gyles acabou sendo Sor Viserys Targaryen.
Sor Willas, a pedido do rei, tomou como seus escudeiros Steffon Baratheon e Braxton Beesbury, garotos talentosos de casas próximas à família real, e começou a dedicar-se quase que exclusivamente a treina-los. A pedido do rei e de Sor Willas o Senhor Comandante Viserys Targaryen aceitou não buscar um sétimo membro para a Guarda Real, deixando uma vaga em aberto para um dos discípulos do Hightower, a partir dali Jonquil Darke, fiel companheira da rainha e apelidada de Sombra Escarlate, passou a funcionar como um sétimo membro para a guarda.

Embora Sor Willas Hightower tenha tornado ambos seus alunos lutadores muito eficientes, não conseguiu êxito por igual na hora de ensinar-lhes os valores da guarda. A queda dos Beesbury em 72 depois da conquista quando Braxton Beesbury e dois amigos foram pegos em um bordel desdenhando da honra da princesa Viserra Targaryen foi um golpe duro para a imagem do reino naquele momento, o descobrimento de amantes e filhos de Sor Lucamore Strong no ano seguinte apenas manchou ainda mais a imagem da guarda, que não era mais vista com o mesmo respeito de duas décadas atrás. Sor Lucamore foi capado por seus irmãos da guarda e mandado para a patrulha da noite por decreto de Jaehaerys e em seu lugar Sor Steffon Baratheon vestiu o branco.

O último conflito da Guarda Real de Jaehaerys também seria sua maior falha. O assassinato do rei sábio e de sua mão em plena Fortaleza Vermelha chocou todo o reino e botou em dúvidas as capacidades da guarda e a levou a seu período mais amargo. A última ação da Guarda Real de Jaeaherys aconteceria no Grande Conselho de 75 depois da conquista, com o empate da votação dos lordes ficou para a Guarda Real desempatar com um julgamento por combate, nele lutaram Sor Steffon Baratheon, representando o príncipe Valerion, e Sor Willas Hightower, representando a princesa Maegelle. Aluno e professor se enfrentaram e a vitória de Sor Willas Hightower, à custa da vida de seu discípulo, coroou Maegelle I Targaryen. O tom sombrio dessa história refletiria no estado do reino nos anos subsequentes do reinado, agora de Maegelle I Targaryen
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